"... O teatro mágico é o teatro do nosso interior. A história que contamos todos os dias e ainda não nos demos conta; as escolhas que fazemos em busca dos melhores atos, dos melhores sabores, das melhores melodias e dos melhores personagens que nos compõem, as peças que encenamos e aquelas que nos encerram... nosso roteiro imaginário é a maneira improvisada de viver a vida, de sobreviver o dia, de ressaltar os tombos e relançar as idéias, o teatro nosso de cada dia..."

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

ANAYDE continua em cartaz



O espetáculo "Anayde", uma montagem do grupo Movimento de Cultura Artística (Moca), com texto de Dr. Paulo Vieira e direção de Roberto Cartaxo, está nas suas últimas semanas de apresentação. Confira


Dias: 18, 19, 20 ,25, 26 e 27 de Agosto e 1, 2 e 3 de setembro.

Horário: Sextas e sábados (às 21hs) e domingo (às 20h)

Local: Teatro Santa Rosa.

Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (estudante).

O drama "Anayde Beiriz" fundamenta-se no amor sem limites, tendo como foco central os conflitos que viriam a deflagrar a Revolução de 1930. No espetáculo, Paulo Vieira conta a história da professora e poetisa paraibana Anayde Beiriz, que conhece o advogado João Dantas em 1927. A paixão entre os dois provoca um escândalo na então provinciana capital paraibana, devido ao fato de serem solteiros e manterem um relacionamento mais íntimo que o "permitido" pela sociedade da época.
O romance, segundo a versão de determinadas correntes historiográficas, causou contratempos e foi considerado o pontapé inicial da Revolução de 1930. Naquele ano, João Dantas tem o seu escritório invadido pela polícia do então presidente do Estado da Paraíba, João Pessoa, seu inimigo político do advogado. A correspondência íntima dos amantes é levada ao conhecimento público. Devido ao episódio, o advogado viaja até Recife, e assassina o presidente.
Preso na Casa de Detenção, na capital pernambucana, João Dantas recebeu visitas de Anayde Beiriz, que passa a morar em Recife. Mas João Dantas é encontrado morto no local. As circunstâncias evidenciam uma execução sumária, apesar da versão oficial apontar suicídio. Abalada, Anayde Beiriz termina se suicidando, supostamente por envenenamento. O corpo é sepultado como indigente, no cemitério de Santo Amaro, em Recife.

No elenco do espetáculo estão Priscila Priska (Anayde Beiriz), Netto Vieira (João Dantas), Monia Nesello (Lia), Lhéo Fernandes (Alves), Marina Montenegro (Fanático religioso), Marcos Júnior (Rafael), Silvana Sena (Camareira), Thiago Suvack (João José) e Luciano Pinto (office-boy).


Texto tirado do site http://www.noembalo.com.br/

Um comentário:

Leonardo Fernandes disse...

Desculpe ter apagado esse comentário,[refiro-me a pessoa que escreveu].

Pois eu acho que não precisava dizer essas coisas tão explicitamente.. se é que você me entende. =/

Desculpa mesmo...

Abraços